A pandemia disparou o movimento de aceleração do comércio eletrônico e apresentou grandes desafios para os varejistas, que precisaram se adaptar, se reinventar e manter a lealdade dos clientes. E como se isso não bastasse, eles agora vão passar pelo teste decisivo: as compras de final de ano.
Cartões de crédito e de débito serão usados exaustivamente e as lojas on-line precisam estar preparadas para suportar a interação e o volume de visitantes e de compras.
Algumas já estão se preparando para superar os desafios de dezembro.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a UPS está realizando 100 mil novas contratações para este Natal e espera por um crescimento significativo nas vendas on-line por causa da pandemia do coronavírus.
Por seu lado, a FedEx garantiu há algumas semanas que, entre seus planos para a época de festas, contratarão 70 mil trabalhadores, 15 mil a mais do que no último mês de 2019.
Não são poucos os varejistas nos Estados Unidos que expressaram a intenção de contratar diversos trabalhadores temporários para atender a demanda dos negócios on-line durante as festas, o que inclui não apenas o comércio eletrônico em si, mas também pedidos on-line para serem retirados nas lojas.
Mais ao sul, o comércio eletrônico também está indo muito bem.
No México, de acordo com um estudo realizado pela Associação Mexicana de Vendedores On-line (em Espanhol, AMVO), o comércio eletrônico cresceu 90% entre abril e junho.
A entidade também indica que “a cadeia de lojas self-service Chedraui reportou 4,5% de vendas on-line no terceiro trimestre, mas também destacou que algumas das lojas no país alcançaram 20% de suas vendas através do comércio eletrônico.”
Na Colômbia, em seu relatório “Behavior of E-commerce in Colombia during 2020 and Perspectives for 2021,” a Câmara Colombiana de Comércio Eletrônico (CCCE, em Espanhol) indica que “até agosto de 2020, o crescimento acumulado nas vendas do comércio eletrônico foi 25,3% maior em relação ao mesmo período de 2019. Entretanto, o resto do ano é incerto, como tem sido 2020, o que impede que sejam traçadas perspectivas para o fechamento do ano do setor.”
Entretanto, o medo das aglomerações, bem como a previsão de uma segunda onda da COVID-19, pode fazer com que as pessoas prefiram os canais on-line em detrimento das lojas físicas, presenciais, e shopping centers para terminar suas compras de final de ano.
Data center: A compra segura e confiável
Uma importante reclamação dos usuários na Colômbia durante os “Dias sem IVA” (datas determinadas pelo governo deste país nas quais as pessoas podem comprar determinadas categorias de produtos sem pagar imposto sobre a venda - imposto correspondente ao ICMS brasileiro) que ocorreu em junho passado foi que diversos sites de comércio eletrônico caíram ou apenas mostravam – durante horas – uma página principal indicado uma mudança na linha digital e que nunca se completava.
O que os varejistas ignoram é que esses tipos de erro se traduzem em milhões de vendas perdidas e um grande dano à reputação da marca.
Esse é um bom momento para os negócios digitais fazer todo o possível para garantir que a infraestrutura de TI necessária possa respaldar as operações comerciais durante o próximo final de ano.
Mas, como antecipamos uma falta de energia não planejada? Aqui estão algumas recomendações:
1. Inspecione seus ativos digitais
Como diversas empresas normalmente bloqueiam ou limitam o acesso aos seus data centers de novembro até janeiro como uma medida preventiva para proteger-se contra erros e riscos de segurança, é muito importante garantir que a sua infraestrutura esteja pronta para lidar com qualquer incidente que possa causar downtime.
Se você tem instalações remotas de edge computing, elas agregam desafios logísticos. Portanto, as empresas devem designar equipes de serviços capazes de rapidamente tomar pé da situação e obter informações profissionais.
2. Priorize as atualizações
Após analisar os achados de suas inspeções, vale a pena criar um roadmap para priorizar o orçamento de TI e realizar atualizações futuras.
Dado que as principais vulnerabilidades em geral vêm da infraestrutura de energia e refrigeração, as empresas precisam concentrar seus esforços nessas duas áreas.
3. Aumente a supervisão
Como as redes de TI dos negócios digitais estão distribuídas em diversas regiões geográficas, torna-se mais difícil gerenciar equipes para cada local. Nesse caso, existem diversas soluções de monitoramento remoto centralizado que permitem alertas mais rápidos sobre problemas e a restauração remota dos servidores, permitindo uma resolução mais rápida e uma economia de tempo para a equipe, que em geral tem acesso físico limitado ao data center durante as épocas mais movimentadas.
Se as lojas on-line e as empresas querem responder com eficácia, sem contratempos, aos desafios dessa época de Natal que está chegando, eles precisam considerar o data center como um ativo que sustenta toda a sua estrutura de negócios na internet.
Não se esqueça, para que tenha um ótimo final de ano.
E Boas Festas.