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Eficiência operacional deve ser mantra dos CIOs em 2016

Os últimos anos não foram os melhores para a economia da América Latina. Os indicadores de mercado foram abalados por casos de corrupção, pela queda dos preços das commodities e por causa da desaceleração da economia chinesa. Apesar do cenário extremamente complicado, os consumidores encontraram maneiras de seguir adotando os mais modernos aparatos tecnológicos. É o caso dos smartphones: seu uso acontece 24x7x365 em todos os lugares e em todas as ocasiões. Para colocar esta tendência em perspectiva, um estudo recente da eMarketer revela que, na América Latina, 156 milhões de assinantes de telefonia móvel já migraram para os smartphones, o que representa uma taxa de penetração de 39%. Em países como Chile e Colômbia a taxa de adoção já excede 50%. Neste contexto não é surpresa que os índices de utilização de sites como Facebook e YouTube na América Latina sejam comparáveis às métricas de países desenvolvidos.

Esta tendência gera um aumento sem precedente de tráfego de dados e ainda amplifica as demandas sobre os grandes data centers, presentes, em sua maioria, em operadoras de telecomunicações, instituições financeiras, órgãos do governo, empresas de colocation e de computação em nuvem.

Esse quadro fica ainda mais dramático quando se pensa que a Internet das Coisas (IoT) veio para ficar. Um relatório do Gartner indica que, até 2020, cerca de 26 bilhões de dispositivos IoT estarão em ação no mundo. Isso inclui, é claro, a América Latina. Em breve, veremos cada dispositivo IoT aumentando também de forma exponencial as demandas nas redes de Telecom e na infraestrutura dos data centers — por trás de cada dispositivo conectado há um data center sendo tremendamente exigido.

Como fazer mais com menos recursos

Em um cenário econômico onde as vendas estão em queda, a maioria das empresas tem de cortar custos para proteger suas margens de lucro. Isto coloca muitos profissionais de TI em uma posição em que devem entregar mais serviços com menos recursos, especialmente os CIOs, que serão pressionados para cortar custos e aumentar a eficiência operacional. Por outro lado, esta realidade também representa uma excelente oportunidade para esses gestores que compreendem os benefícios das novas tecnologias. Os profissionais que sabem projetar o valor de diferentes arquiteturas para seus data centers em termos financeiros estão, neste exato momento, aproveitando para aprovar novos projetos e ganhar influência sobre o board de suas empresas. A verdade é que o universo da infraestrutura de TI das corporações é um espaço com grande potencial para aumento da eficiência e redução de custos. É comum, no entanto, que as ineficiências só sejam descobertas através de um processo de revisão ativo.

Existem diversas tecnologias que podem reduzir os custos operacionais de maneira significativa. Um estudo recente da TSO Logic confirmou que, em média, 30% dos servidores de data centers estão em estado vegetativo, ou seja, consomem muita energia, mas não produzem quase nada em termos de processamento. Isso acontece porque muitas empresas ainda têm servidores antigos. Para piorar o quadro, muitas vezes estes servidores suportam aplicações que não são acessadas com frequência. Ou seja, os servidores de um data center são um bom ambiente para se começar a melhorar a eficiência da TI.

A migração de aplicações de alta variabilidade de demanda para nuvem é uma estratégia que pode gerar uma boa redução de custos fixos também. Mas quem não quiser seguir esse caminho poderá, ainda assim, aposentar servidores antigos e extrair uma maior produtividade dos equipamentos modernos através da virtualização. Em casos onde os servidores já foram virtualizados é possível, ainda, conquistar um grau de eficiência superior. Isso é feito por meio da adoção de appliances hiperconvergentes de última geração. De maneira bem simplificada, estes appliances hiperconvergentes integram networking, storage e processamento em um único equipamento sob a supervisão de uma camada única de software. Esta alternativa requer um bom investimento, e um estudo de payback se faz necessário. Equipamentos hiperconvergentes ainda são relativamente novos no mercado e têm sido adotados para aplicações de baixo risco; a expectativa dos analistas, no entanto, é de que nos próximos anos um número crescente de empresas comece a utilizá-los para suporte a aplicações de missão crítica.

Data centers free-cooling: economia e sustentabilidade

A otimização dos servidores é um passo fundamental, mas é preciso ir além para se alcançar uma eficiência operacional de classe mundial. Muitos países latino-americanos tiveram aumentos dramáticos do custo de eletricidade. Por esta razão, uma outra tecnologia que vem ganhando popularidade com os gestores dos mais sofisticados data centers é a tecnologia de free-cooling. Em termos bem simples, free-cooling consiste em aproveitar condições climáticas externas para otimizar o gerenciamento térmico do centro de dados. Dentre as diversas modalidades existentes, o free-cooling indireto é a mais confiável: é o único que evita a injeção de ar externo dentro do data center. Na América Latina é possível reduzir-se o consumo energético de um centro de dados em até 40% com free-cooling, dependendo da localização do data center e da sua arquitetura interna. Os equipamentos necessários para implementar esta tecnologia têm um custo considerável; ainda assim, o período de payback fica entre três ou cinco anos. Tendo em vista que o equipamento é projetado para durar pelo menos 12 anos, o retorno sobre o investimento é atraente.

O interessante é que, mesmo se uma empresa não estiver em condição de investir em free-cooling para o seu próprio centro de dados, há outras maneiras de avançar para esta tecnologia altamente sustentável. É possível, por exemplo, migrar seus servidores para um provedor de serviços que trabalha em modelo de colocation. Todos os líderes de mercado desse segmento estão bem conscientes dos benefícios do free-cooling e já têm estes equipamentos instalados nos seus data centers. Outras vantagens oferecidas pelos sites de colocation são o alto padrão de segurança operacional e o acesso às principais plataformas de cloud computing de maneira segura.

É importante ressaltar a mudança de paradigma que estamos vivendo no mundo da tecnologia. Há dez anos as empresas tinham de fazer a difícil escolha entre aportar milhões de dólares para ter acesso às melhores tecnologias ou se contentar com uma infraestrutura de segunda linha. Hoje, ao contrário, presenciamos mudanças fundamentais na maneira como as tecnologias são entregues e como podem facilmente ser oferecidas como serviços.

Com a arquitetura correta, os CIOs podem ter acesso a equipamentos altamente eficientes e inovadores sem necessariamente ter de fazer investimentos massivos em sua infraestrutura. Do ponto de vista financeiro, isso gera uma tremenda flexibilidade para as companhias sem, no entanto, comprometer a qualidade dos serviços de TI. Mesmo empresas que não têm um corpo técnico para adotar estas tecnologias avançadas podem se beneficiar contratando empresas de cloud e colocation para assessorá-las.

Sim, de fato o mercado latino-americano está vivendo um momento turbulento, mas muitos dos nossos profissionais de TI são arrojados e sabem que investir em tecnologias eficientes sempre compensa. As economias nacionais da nossa região ainda vão precisar de alguns anos para voltar ao normal. Neste meio tempo, a adoção da melhor estratégia tecnológica pode gerar vantagens competitivas para empresas, porque cada real ganho em eficiência operacional de TI poderá ser reinvestido na preservação de talentos, na manutenção de níveis de serviços e, finalmente, resultar em margens de lucro mais saudáveis, mesmo em tempos de crise.

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